quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Posêidon


Posêidon
As tempestades que, segundo Homero, Posêidon provocou para evitar que Ulisses (Odisseu), que o ofendera, retornasse à pátria, são um exemplo característico do temperamento irado que a Mitologia Grega atribuía a esse deus.
Posêidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.
Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.
Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas.
Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.
Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.
Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.
Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
A Mitologia Romana identificou-o com o deus Netuno.

Posêidon

Deus do mar, filho dos Titãs Cronos e Réia, e irmão de Zeus, Deméter, Héstia, Hera e Hades.
Posêidon era o marido de Anfitrite, uma das Nereidas, com quem ele teve um filho, Tritão.
Entretanto, Poseidon teve inúmeros outros casos de amor, especialmente com ninfas de riachos e fontes, e teve filhos conhecidos pela sua selvageria e crueldade, entre eles o gigante Orion e o Cíclope Polífemo.
Poseidon e Górgona Medusa eram os pais de Pégaso, o famoso cavalo alado. Poseidon aparece proeminentemente em inúmeros mitos antigos e lendas.
Disputou sem sucesso com Atena, deusa da sabedoria, pelo controle de Atenas.
Quando ele e Apolo, deus da música, foram enganados de receber suas recompensas depois de terem ajudado Laomedonte, rei de Tróia, a construir os muros da cidade, a vingança de Poseidon contra Tróia não teve limites.
Ele enviou um terrível monstro marinho para devastar a terra, e durante a Guerra de Tróia ele ajudou os gregos.
Na arte, Poseidon é representado como uma figura majestosa e barbada, segurando um tridente e freqüentemente acompanhado por um golfinho.
Os Romanos identificaram Poseidon com seu deus do mar, Netuno.

Filhos

Filhos com Anfitrite: Tritão
Filhos com Toosa: Polifemo
Filhos com Medusa: Crisaor - Pégaso
Filhos com Amimone: Náuplio
Filhos com Ifimedia: Os alóadas (Gigantes Oto e Efialtes)
Filhos com Etra: Teseu
Posêidon
Em grego (Poseidôn), Partindo-se da variante gráfica (Poteidáon), é possível, segundo Kretschmer, analisar o teônimo como justaposição do vocativo (*Pótei), v. (Pósis), "senhor, esposo" e de (Das), nome antigo da "terra", (dâ) e (Deméter), onde Posídon seria "o mestre, o senhor, o esposo da terra" conforme assinala Pierre Chantraine, com base no dórico, decompõe o vocábulo (Poteidân) em (Posis), "senhor" e (Dan), "água" e Posídon significaria "o senhor das águas", o que é pouco provável.
De qualquer forma, Posídon é o deus das águas, mas a princípio, e antes do mais, das águas subterrâneas. Veremos o motivo histórico desse fato linhas abaixo.
Quando o Universo, após a vitória de Zeus sobre os Titãs, foi dividido em três grandes reinos, Posídon obteve, por sorte, mas para sempre, o domínio do branco mar. Embora tenha lutado valentemente contra os Titãs e "fechado sobre eles as portoas de bronze do Tártaro", o deus do mar nem sempre foi muito dócil à superioridade de seu irmão Zeus.
Tal independência explica o ter participado com Hera e Atena de uma conspiração para destronar o pai dos deuses e dos homens. A intentona teria surtido efeito, não fora a pronta intervenção do Hecatonquiro Briaréu, chamado às pressas por Tétis. Bastou a presença do monstro, para que os conjurados desistissem de seu intento. Como castigo, Posídon foi obrigado a servir durante um ano ao rei de Tróia, Laomedonte. Ali, juntamente com Apolo e o mortal Éaco, participou da construção da sólida muralha da fortaleza de Heitor.
Ao término da fatigante tarefa, Laomedonte se recusou a pagar o salário combinado. Posídon suscitou contra a região da Tróada um terrível monstro marinho e na Guerra de Tróia, apesar de sua prudência e temor de Zeus, colocou-se ao lado dos aqueus, exceção feita a certas vinganças pessoais contra Ájax da Lócrida e Ulisses. Disfarçado em Calcas, o deus encoraja os dois Ájax, exorta Teucro e Idomeneu e acaba tomando parte pessoalmente no combate, mas se retirou da refrega, sem discutir, quando Zeus assim o decidiu. Se salvou Enéias de morte certa nas mãos de Aquiles, talvez tal atitude se explique porque o herói troiano não estava ligado à família de laomedonte, mas a Trós, através de Anquises, Cápis e Assáraco ou ainda porque desejasse angariar um sorriso de Afrodite.
Posêidon
Posídon, e os cavalos do mar - Pintura sobre tela - W. Crane 1845-1915
Como Zeus, o deus do mar também está ligado ao cavalo, ao touro, a Deméter, como divindade de fecundação. Casou-se com Anfitrite, que foi mãe do "imenso Tritão", divindade terrível e de grandes forças, que habita com sua mãe e seu ilustre pai um palácio de ouro nas profundezas das águas marinhas". Reina em seu império líquido, à maneira de um "Zeus marinho", tendo por cetro e por arma o tridente, que os poetas dizer ser tão terrível quanto o raio. Seu palácio "faiscante de ouro e indestrutível" ficava nas profundezas de Egas, cidade na costa norte da Acaia, onde estava localizado um de seus principais santuários. Percorria as ondas sobre uma carruagem tirada por seres monstuosos, meio cavalos, meio serpentes. Seu cortejo era formado por peixes e delfins e criaturas marinhas de todas as espécies, desde Nereidas até gênios diversos, como Proteu e Glauco. Eis as facetas mais conhecidas do grande deus do mar, desde Homero. Subsistem porém, na própria epopéia vestígios de um Posídon mais antigo e bem difernte, revelado por epítetos frequentes e significativos e curiosamente sinônimos, como (enosíkhthon), (seisíkhton) e (ennosígaios), quer dizer o "sacudidor da terrra", o que corresponde a uma ação de baixo para cima, isto é, uma atividade exercida do seio da terra por uma divindade subterrânea. Posídon, com efeito, foi um antigo deus ctônio, muito antes de tornar-se um deus do mar. Em suma, estes três epítetos mostram que originalmente o deus foi uma divindade ativa que fazia a terra oscilar, quer se tratasse da seiva vital e de abalos sísmicos, quer se tratasse de todas as águas que escapavam do seio da Terra-mãe. Com os epítetos de (Phytálmios) e (Phýkios), isto é, "que faz nascer, que produz algas", Posídon aparece igualmente como o promotor da vegetação marinha e terrestre, sendo esta última alimentada pelas águas doces tidas como emanação do deus. Como Phytálmios, diga-se de passagem, o "sacudidor da terra" estava associado nas Haloas a Dionisio e Demter e no velho mito da Arcádia era considerado como esposo de Demeter-Geia. Essencialmente ctónio, o que não significa infernal, eis aí o Posídon dos primeiros invasores gregos, que, não conhecendo e não tendo um vocábulo seu para designar mar, não poderiam ter trazido consigo um deus do mar. Trouxeram, realmente, um "outro deus", o Posídon ctônio, senhor das águas subterrâneas, depois das águas "terrestres", nascentes, fontes e lagos, e, só depois, deus do mar.
Posêidon
Posidon e seus cavalos
Meillet, resume o problema do desconhecimento do mar por parte dos gregos e portanto da inexistência, a princípio, de um deus "das águas salgadas" com as seguintes palavras:
"O mar não possui em grego uma denominação antiga e não existe para mar outro nome indo-europeu a não ser no grupo supracitado do lati mare..."
Devem ter sido os emigrantes gregos que povoaram as ilhas e as regiões costeiras da Ásia Menor, esses "navegadores convertidos", que estenderam ao império das ondas o poder do deus que até então reinava apenas sobre as águas terrestres e ctônias.
Desse modo, Posídon, o "sacudidor da terrra", se tornou também o "sacudidor do mar" e recebeu o duplo privilégio de domador de cavalos e salvador de navios.
Bem mais que "às crinas das ondas", as espumas das vagas, e ao galope do cavalo, que, como o touro, que lhe é igualmente associado, é um símbolo das forças subterrâneas, além de ser, por sua clarividência e familiaridade com as trevas, um guia seguro, um excelent psicopompo.
O nome de cavalo, em grego (híppos), está ligado ao de algumas fontes, como Aganipe, Hipocrene. Numa versão tessália o deus foi pai de Esquífio, o primeiro cavalo, que ele teve de Géia, e no folclore da Arcádia foi pai de Aríon, o cavalo de crinas azuis, que ele gerou, após transformar-se em garanhão, para conquistar Demeter, metamorfoseada em égua. Hà um mito relatado por Pausânias, segundo o qual Posídon se salvara da fúria devoradora de Crono, metamorfoseado-se em potro.
Segundo uma variante, na disputa com Atena pelo domínio da Ática, o deus teria feito sair da terra um cavalo e não uma fonte.
Posídon é o presenteador, por excelência, de cavalos alados e até dotados de palavra e de inteligência: Pégaso, o cavalo alado, foi dado a Belerofonte; os "inteligents" Xanto e Bálio foram presenteados a Peleu. Alguns heróis, que passam por filhos deus, Hipótoon, Nelu e Pélias, foram amamentados por éguas.
A ligação entre Posídon e o cavalo é tão estreita, que o animal pode substituir o próprio deus. Na Ilíada, XXIII, 584, Menelau, desconfiado de que a vitória de Antíloco fora fraudulenta, convida-o a jurar por Posídon, estendendo a mão sobre seus cavalos e o carro. No culto, o deus é, muitas vezes, chamado de Hippios, "gerador de cavalos", particularmente em Olímpia, onde a disputa entre Pélops e Enômao se converteu num protótipo de concursos hípicos que se encontram, por vezes, em suas festas.
Posêidon
Posidon e Anfitrite
Não menor é a ligação do deus com o touro, sua vítima predileta, qu elhe era sacrificado no altar ou precipitada viva no mar. Na tragédia de eurípedes, Hipólito Porta-Coroa, o touro surge, dessa feita sob um aspecto monstruoso, pra destruir o inocente Hipólito, a pedido de Teseu, o filho de Posídon-Egeu.
Foi Igualmente Posídon o responsável pela paixão de Pasífae pelo lindíssimo touro de Creta, para punir o rei Minos, que não cumprira a promessa de sacrificar-lhe o animal.
O deus do mar teve, além da esposa legítima Antitrite, muitos amores, todos fecundos. Mas enquanto filhos de Zeus eram heróis benfeitores da humanidade, os filhos de Posídon, em sua maiorria, eram gigantes terríveis e violentos. Com Toosa gerou o monstruoso Ciclope Polifemo; com Medusa, o gigante Crisaor e o cavalo Pégaso; com Amimone, uma das cinquenta filhas de Dânao, teve Náuplio; com Ifimedia, os alóadas, isto é os gigantes Oto e Efialtes. Além destes foram filhos seus, Cércion e Cirão, grandes salteadores, ambos mortos por Teseu; o rei dos lestrigões, Lamo, e o caçador maldito, Oríon; com Hália foi pai de seis filhos e de uma filha chamada Rodos, que deu seu nome à ilha de Rodes. Os filhos homens de Posídon com Hália eram tão violentos e cometeram tantos excessos, que Afrodite os enlouqueceu. Como tentassem violentar a própria mãe, para não serem massacrados, Posídon os escondeu no fundo da terra. Desesperada, Hália precipitou-se no mar. Os habitantes de Rodes instituíram-lhe um culto, como a uma divindade, sob o nome de Leucotéia.
O mês ático Posídeon, que lhe era consagrado, e correspondia mais ou menos a dezembro, era o mês das tempestades de inverno, pois que Posídon é antes o deus do mar encapelado que da bonança. É invocado, por isso mesmo, como salvador dos navios e protetor dos passageiros. Talvez uma certa selvageria em seu caráter e modo de agir, e bem assim a violência da maioria de seus filhos configurem o aspecto sinistro dos elementos.
Quando os homens se organizaram em cidades, os deuses decidiram escolher uma ou váras delas, onde seriam particularmente honrados. Acontecia, frequentemente, no entanto, que duas ou três divindades escolhiam a mesma, o que provocava sérios conflitos, que eram submetidos à arbitragem de seus pares ou ao juízo de simples mortais. Nesses julgamentos Posídon quase sempre teve suas pretensões vencidas. Assim é que perdeu para Hélio a cidade de Corinto, por decisão de Briaréu. Desejou reinar em Egina, mas foi suplantado por Zeus. Em Naxos foi derrotado por Dionisio; em Delfos por Apolo; em Trezena, por Atena. A disputa maior, todavia, foi pela posse de Atenas e de Argos. Desejando ardentemente Atenas, foi logo se apossando da cidade. Para mostrar sua força, fez brotar da terra, como um golpe de trident, um mar, outros dizem que foi um cavalo.
Atena, tendo convocado o rei de Atenas, Cécrops, tomou-o por testemunha de sua ação: plantou simplesment um pé de oliveira, símbolo da paz e da fecundidade.
A magna querela foi arbitrada, segundo uns por Cécrops e Crânao, também rei de Atenas, consoante outros pelos próprios deuses. Tendo Cécrops testemunhado que Atena plantara primeiro o pé de oliveira. foi-lhe dada a vitória. Irritado, o deus inundou a planície de Elêusis, fertilíssima em oliveiras. em Argos, disputada também pela deusa Hera, o árbitro foi Foroneu, o primeiro a reunir os homens em cidades. Lá igualmente se decidiu em favor da deusa.
Posídon, em sua cólera, amaldiçoou a Argólida e secou-lhe todas as nascentes. Pouco depois, chegou à região Dânao com suas cinquenta filhas e não encontrou água para beber. Posídon, que se apaixonara por Amimone, levantou a maldição e os mananciais reapareceram.
Talvez, por compensação, foi-lhe outorgada sem disputa uma ilha longíngua, mas paradisíaca: a Atlântida.
Odsson Ferreira
Referência Bibliográfica
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Greva Vol I. Petrópolis, Vozes, 2004
MEILLET, Antoine, Aperçu d'une histoire de la Langue Crecque. Paris, Hechette, 1935, p. 12 .

Posêidon
Filho dos titãs Cronos e Réia, irmão de Zeus e Hades. Senhor e Rei dos Mares, e dos rios suterrâneos.
Mora em um palácio no fundo do mar com sua esposa Anfritite, uma das Nereidas, e seu filho Tritão. Tem como arma o tridente, com o qual ergue as ondas.
Posêidon
Posseidon, assim como Zeus, não foi fiel à sua esposa, tendo várias amantes, principalmente as ninfas de riachos e fontes, mas seus filhos geralmente nasciam mostruosos, selvagens e cruéis, entre eles o Ciclope Polífemo. Com Górgona Medusa teve Pégaso, o cavalo alado. Foi Posseidon quem deu o primeiro cavalo à humanidade.
Sua imagem geralmente é representada por um senhor nu de barba farta, com um tridente na mão, não possui pernas, e sim uma linda cauda de peixe. Geralmente está em seu carro de concha, puxado por dois ou quatro cavalos, marinhos ou nao.
Animais: touros e cavalos.
Plantas: pinho, freixo, figo, todas as algas marinhas.
Pedras: berilo, pérola, água- marinha

Poseidon (deus menor)



Como primeiro filho de Cronos e Réia era um dos principais deuses do Olimpo e, de acordo com certas tradições, é irmão mais velho de Zeus. Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai Cronos a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este sistematicamente engolia, e entre os salvos está Poseidon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo.

Poseidon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atinge a maturidade, ter-se-á apaixonado por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.

Em uma famosa disputa entre Poseidon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a fonte da Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira.

Na Ilíada, Poseidon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.

Geralmente, Poseidon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.
Posídon, 550–525 a.C. – peça depositada no Louvre

Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho. Como Zeus, projetava seu poder e a sua masculinidade sobre as mulheres, tendo muitos filhos homens pois não podia ter filhas mulheres.

Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Poseidon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pégaso; de Amimone nasce Náuplio; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.

Casou ainda com Anfitrite, de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velo de ouro.

POSEIDOM e HÁLIA

Com Hália foi pai de seis filhos e de uma filha chamada Rodos, que deu seu nome à ilha de Rodes.
Os filhos homens de Poseidom com Hália eram tão violentos e cometeram tantos excessos, que Afrodite os enlouqueceu.
Como tentassem violentar a própria mãe, para não serem massacrados, Poseidom os escondeu no fundo da terra.
Desesperada, Hália precipitou-se no mar.
posidon04 com Halia

POSEIDOM e ANFITRITE

Casou-se com Anfitrite, que foi mãe de Tritão, divindade terrível e de grandes forças, que habitava com sua mãe e seu ilustre pai, um palácio de ouro nas profundezas das águas marinhas.
O deus do mar teve, além da esposa legítima, muitos amores, todos fecundos.
Mas enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores da humanidade, os filhos de Poseidom, em sua maioria, eram gigantes terríveis e violentos.
Com Toosa gerou o monstruoso Ciclope Polifemo; com Medusa, o gigante Crisaor e o cavalo alado Pégaso; com Amimone, uma das cinquenta filhas de Dânao, teve Náuplio; com Ifimedia, os alóadas, isto é os gigantes Oto e Efialtes. Além destes foram filhos seus, Cércion e Cirão, grandes salteadores, ambos mortos por Teseu; o rei dos lestrigões, Lamo, e o caçador maldito, Oríon.
NeptuneAmphitriteGossaert

POSEIDOM (Netuno)


Poseidom, irmão de Zeus, é o deus do mar.  posidon
É filho dos titãs Cronos e Réia e irmão deZeus e Hades.
O deus equivalente na mitologia romana éNetuno.
O deus do mar e dos terremotos, que deu os cavalos aos homens, tinha um palácio de ouro no fundo do mar Egeu.  Os gregos eram gratos pelos cavalos, mas tinham sempre cautela com mares traiçoeiros.  Assim, suplicavam a Posseidom que fosse bondoso de coração e ajudasse os que viajavam pelo mar.
Quando o Universo, após a vitória de Zeus sobre os Titãs, foi dividido em três grandes reinos, Poseidom obteve, para sempre, o domínio do mar.
Reinava em seu império líquido, à maneira de um Zeus marinho, tendo por cetro e por arma o tridente, que os poetas diziam ser tão terrível quanto o raio.
Seu palácio indestrutível ficava nas profundezas de Egas, cidade na costa norte da Acaia, onde estava localizado um de seus principais santuários.
NeptunHorseJordaens
Percorria as ondas sobre uma carruagem tirada por seres monstuosos, meio cavalos, meio serpentes. Seu cortejo era formado por peixes e delfins e criaturas marinhas de todas as espécies, desde Nereidas até gênios diversos.
NeptuneAmphitriteFrancken
Originalmente, o deus foi uma divindade ativa que fazia a terra oscilar, quer se tratasse de abalos sísmicos, quer se tratasse de todas as águas que escapavam do seio da Terra-mãe.
 Poseidom aparece, igualmente, como o promotor da vegetação marinha e terrestre, sendo esta última alimentada pelas águas doces tidas como emanação do deus.
Poseidom é o presenteador, por excelência, de cavalos alados e até dotados de palavra e de inteligência: Pégaso, o cavalo alado, foi dado a Belerofonte; Xanto e Bálio foram presenteados a Peleu. Alguns heróis, filhos do deus, foram amamentados por éguas.
posidon02
Poseidom é o deus do mar encapelado.  É invocado, por isso mesmo, como salvador dos navios e protetor dos passageiros. Talvez uma certa selvageria em seu caráter e modo de agir, e a violência da maioria de seus filhos configurem o aspecto sinistro dos elementos.
Quando os homens se organizaram em cidades, os deuses decidiram escolher uma ou váras delas, onde seriam particularmente honrados.  Acontecia, frequentemente, no entanto, que duas ou três divindades escolhiam a mesma, o que provocava sérios conflitos, que eram submetidos à arbitragem de seus pares ou ao juízo de simples mortais.  Nesses julgamentos Poseídon quase sempre teve suas pretensões vencidas.
A disputa maior foi pela posse de Atenas. Desejando ardentemente, foi logo se apossando da cidade. Para mostrar sua força, fez brotar da terra, como um golpe de tridente, um cavalo. Mas, perdeu para Atena, que plantou um pé de oliveira, símbolo da paz e da fecundidade.
Em Argos, disputada também pela deusa Hera, igualmente se decidiu em favor da deusa. Poseidom, em sua cólera, amaldiçoou a cidade e secou-lhe todas as nascentes.
Pouco depois, chegou à região, Danae com suas cinquenta filhas e não encontrou água para beber. Poseidom, que se apaixonara, retirou a maldição e os mananciais reapareceram. Talvez, por compensação, foi-lhe outorgada, sem disputa, uma ilha longíngua, mas paradisíaca: a Atlântida.
Amphitrite 

Mitologia Grega 

Amphitrite.jpg
grego Deusa , Amphitrite era filha de Oceanus e, também a esposa do fiel de Poseidon , o deus dos oceanos e da mãe da Triton. Ela também é filha de Oceanus e Tethys, dois titan deuses da água.

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