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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ares


Ares
Uma das 12 grandes divindades do panteão helênico, Aresdeus da guerra, não era muito apreciado pelos gregos, que davam prioridade aos valores do espírito e à sabedoria. Ares era filho de Zeus, deus supremo grego, e de Hera. Sua figura representava o espírito violento e combativo, que só encontra prazer nas batalhas.
Embora dotado de força extraordinária, era continuamente enganado por outros deuses que, como Atena - personificação da sabedoria -, sabiam tirar proveito de sua pouca inteligência.
Ares era representado com couraça, capacete, lança e escudo. No combate, sua presença era anunciada com ferozes gritos de guerra que provocavam pânico.
Lutava a pé ou num carro puxado por cavalos, às vezes em companhia dos filhos que teve com Afrodite: Deimos (o Medo) e Fobos (o Terror), e outras vezes com sua irmã Éris (a Discórdia).
Segundo a mitologia, foi vencido em várias ocasiões. Os Aloídas o derrotaram e encerraram numa urna de bronze durante 13 meses.
Segundo se narra no canto V da Ilíada, o herói Diomedes, ajudado pela astuta Atena, conseguiu ferir Ares, que se refugiou no Olimpo.
Ares manteve constantes aventuras amorosas com mulheres mortais, de que resultaram seus filhos Alcipe, Ascálafo e Flégias, entre outros.
Seus amores com Afrodite foram descobertos pelo marido desta, Hefesto, que envolveu astutamente os amantes numa rede para levá-los ante o soberano juízo dos deuses e assim demonstrar a traição. Em Roma, com o nome de Marte, recebeu maior veneração que entre os gregos, sobretudo por parte das legiões romanas.
Ares
Ares - Deus da guerra e filho de Zeus, rei dos deuses, e sua esposa Hera.
Os romanos o identificaram com Marte, também um deus da guerra.
Ares, sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra.
Era impopular tanto com os deuses quanto com os humanos.
Entre as divindades associadas com Ares estavam sua mulher Afrodite, deusa do amor, e divindades menos importantes, como Deimos (o Temor) e Fobos (o Tumulto), que o acompanhavam em batalha.
Embora Ares fosse bélico e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.
A adoração de Ares, que se acredita ter origem na Trácia, não se estendia à toda a antiga Grécia, e onde existiu, não tinha importância social ou moral.
Ares era uma divindade ancestral de Tebas e tinha um templo em Atenas, aos pés do Areopago, ou Colina de Ares.
Filho de Zeus e Hera, deus da guerra. Sempre acompanhado por seus escudeiros Deimos, o Espanto e Fobos, o Terror.
É o filho mais odiado entre os humanos e os imortais por estar sempre associado à conflitos e derramamento de sangue.
Apenas Afrodite aceitava Ares e passou a ser amante dele, mesmo já sendo casada com Hefesto.
Eles foram descobertos por uma armação de Hefesto.
Ele preparou uma rede muito fina mas muito resistente, esperou os amantes adormecerem após fazerem amor, jogou a rede neles, e chamou todos os deuses para verem que estava sendo traído, o que fez com que Ares fosse mais odiado ainda.
Desse relacionamento com Afrodite, nasceu uma filha chamada Harmonia.
Ares é representado por um jovem que veste armadura, capacete de bronze, túnica vermelha e uma lança.
Animais: abutre e cão.

Etimologia

Em grego (Áres), certamente está relacionado com (aré), "desgraça, violência, destruição". Veja-se i sânscrito irasyati, "ele entra em furor".
Desde a época homérica, Ares surge, como o deus da guerra por excelência. Dotado de coragem cega e brutal, é o espírito da batalha, que se rejubila com a carnificina e o sangue. O próprio Zeus, seu pai, o chama de o mais odioso de todos os imortais que habitam o Olimpo. O "flagelo dos homens, o bebedor de sangue", como lhe chama Sófocles, nem mesmo entre seus pares encontra simpatia. Hera se irrita com ele e Atena o odeia e o qualifica de (mainómenos) "louco", e "encarnação do mal". Na Ilíada, a deusa da inteligência dirigiu contra ele a lança de Diomedes e mais tarde ela própria o feriu com uma enorme pedra. Somente Afrodite, "ett pour cause" o chama de "bom irmão".
Ares
Na Guerra de Tróia, pôs-se ao lado dos troianos, o que não importa muito, uma vez que Ares não está preocupado com a justiça da causa que defntet. Seu prazer, seja de que lado combata, é participar da violência e do sangue.
De altura gigantesca, coberto com pesada armadura, com um capacet coruscante, armado de lança e escudo, combatia normalmente à pé, lançando gritos medonhos.
Seus acólitos nos sangrentos campos de batalha eram: Éris, a Discórdia, insaciável na sua fúria; Quere, com a vestimenta cheia de sangue; os dois filhos, que tivera com afrodite, cruéis e sanguinários, Deîmos, o Terror, e Phóbos, o Medoe e a poderosa Enio, "a devastadora". Esta última era certamente uma divindade guerreira anterior a Ares e que por ele foi suplantada; a ela deve o deus das lágrimas, como lhe chama Ésquilo, o epíteto de (enyálios), "o belicoso", nome que parece estar atestado na Linear B, sob a forma E-nu-wa-ri-jo. Mais tarde, todavia, Enio se tornou sua filha. Seus demais filhos foram quase todos violentos ou ímpios devotados a uma sorte funesta, com o Flégias, que tivera com Dótis. Este Flégias era pai de Ixíon e Corônis, a mãe de Asclépio. Amante de Apolo, Corônis o traiu, embora grávida do deus da medicina. Como Apolo, a tivesse matado, Flégias tentou incendiar-lhe o templo de Delfos. O deus liquidou a flechadas e lançou-lhe a psiqué no Tártaro.
Com Pirene foi pai de três filhos: Cicno, Diomedes Trácio e Licáon. O primeiro, violento e sanguinário, era salteador. Geralmente se postava na estrada que conduzia a Delfos e assaltava os peregrinos que se dirigiam ao Oráculo. Apolo, encolerizado, instigou contra ele Héracles.
Cicno foi morte e Ares avançou para vingar o filho. Atena desviou a lança e Héracles atingiu-o na coxa, forçando-o a fugir para o Olimpo. Diomedes Trácio, que alimentava suas éguas com carne humana, foi também liquidado pelo filho de Alcmena. Licáon, rei dos crestônios, povo da Macedônia, quis barrar o caminho a Héracles, quando este se dirigia ao país das Hespérides, aonde ia buscar os pomos de ouro. Interpelado e depois atacado por Licáon, o herói o matou.
Ares
Tereui foi um outro de seus rebentos e seu mito prendeu-se às ilhas de Pandíon, Procne e Filomela. Tendo havido guerra, por questões de fronteira, entre Atenas e Tebas, comandada por Lábdaco, Pandíon solicitou o auxílio do trácio Tereu, graças a cujos préstimos obteve retumbante vitória. O rei ateniense deu a seu aliado a filha Procne em casamento e logo o casal teve um filhos, Ítis. Mas o trácio se apaixonou pela cunhada Filomela e a estuprou. Para que ela não pudesse dizer o que lhe acontecera, cortou-lhe a língua. A jovem, todavia, bordando numa tapeçaria o próprio infortúnio, conseguiu transmitir à irmã a violência de que fora vítima.
Procne resolveu castigar o marido: matou o próprio filho Ítis e serviu-lhe as carnes ao pai. Em seguida, fugiu com a irmã. Inteirado do crime, Tereu, armado com um machado, saiu em perseguição às duas irmãs, tendo-as alcançado em Dáulis, na Fócida. As jovens imploraram o auxílio dos deuses e estes, apiedados, transformaram Procne em rouxinol e Filomela em Andorinha. Tereu foi metamorfoseado em mocho.
Com a filha de Cécrops, Aglauro, o deus da guerra teve Alcipe.
Tendo Ares assassinado o filho de Posídon, Halirrótio, que lhe tentara violentar a filha, foi arrastado por Posídon a um tribunal formado por doze grandes deuses, que se reuniram numa colina, junto à qual o homicídio fora cometido, situada em frent à Acrópole de Atenas. Foi absolvido, mas a colina, a partir de então, passou a chamar-se (Áreios págos), isto é Areópago, "colina de Ares ou colina do homicídio", uma vez que esse histórico tribunal ateniense tinha a seu encargo julgar crimes de sangue.
Movido por fortes ciúmes, Ares assassinou Adônis, seu rival na preferência de Afrodite. Os Alóadas, quer dizer, os dois gigantescos e temíveis filhos de Posídon, Oto e Efialtes, para vingar Adônis encerraram o deus da guerra num pote de bronze, dpois de o terem amarrado. ali o deixaram durante treze meses, atté que o astucioso Hermes conseguiu libertá-lo num estado de extrema fraqueza.
Atribuiem-se a ares muitas aventuras amorosas, dentre as quais a mais séria e célebre foi a que tve com Afrodite. Seu habitat preferido era a Trácia, país selvagem, de clima rude, rico em cavalos e percorrido frequentemente por populações violentas e guerreiras. A Trácia era também uma das habitações das terríveis Amazonas, que passavam igualmente por filhas do amante de Afrodite.
Seu culto, relativamente pobre em relação aos demais deuses, era sobretudo parcimonioso em Atenas. Além da Beócia, foi no Peloponeso, por força do militarismo espartano, que Ares teve mais simpatizantes. Na Lacônia, os Efebos sacrificavam a Eniálio, havendo em Esparta um templo que lhe era consagrado.
Em Atenas, era venrado num pequeno e modesmo santuário, ao qual estava associada Afrodite. Possuía templos ainda em Trezena e na ilha de Salamina, consoante Plutarco.
Ares
Na capital da Beócia, Tebas, o "belicoso" possuía realmente um culto particular, uma vez que era tido como ancestral dos descendents de Cadmo. É que este, filho de Agenor e Telefassa, após o rapto da irmã Europa, se estabelceu na Trácia com a mãe. Morta esta, Cadmo consultou o oráculo, que lhe ordenou abandonasse a procura de Europa e fundasse uma cidade. Para escolher o local, deveria seguir uma vaca até onde la caísse de cansaço. Cadmo pôs-se a caminho e, tendo atravessado a Fócida, viu uma vaca, que possuía nos flancos um disco branco, sinal da lua. Seguiu-a por toda a Beócia e, quando o animal se deitou, compreendeu que o oráculo se comprira. Mandou os companheiros a uma fonte fizinha, consagrada a Ares, em busca de água, mas um Dragão, filho do deus, que guardava a fonte, os matou. Cadmo conseguiu liquidar o monstro e, a conselho de Atena, semeou-lhes os dentes. Logo surgiram da terra homens armados e ameaçadores, a que se deu o nome (Spartoí), "os semeados" . Cadmo atirou pedras no meio dels e "os semeados", ignorando quem os provocara, acusaram-se mutualmente e se mataram.
Sobreviveram apenas cinco: Equíon (que se casou com Agave, filha de Cadmo), Udeu, Ctônio, Hiperenor e Peloro. A morte do Dragão teve que ser espiada e, durante oito anos, Cadmo serviu ao deus como escravo. Terminado o "rito iniciático", Zeus lhe deu como esposa Harmonia, filha de Ares e Afrodite. Cadmo reinou longos anos em Tebas. De seu casamento com Harmonia nasceram Ino (Leucotéia), Agava, Sêmele e Polidoro.
Três coisas nos chamam a atenção no mito de Ares: o pouquísimo apreço em que era tido por parte de seus irmãos olímpicos; a pobreza de seu culto na Hélade e, apesar de ser um deus da guerra, suas constantes derrotas para imortai, heróis e até para simples mortais.
Pública e solenemente desprezado pelos próprios pais, era ridicularizado por seus pares e até pelos poetas, que se regozijavam em chamá-lo, enttre outros epítetos deprimentes, de louco, impetuoso, bebedor de sangue, flagelo de homens, deus das lágrimas...
Epítetos, alías, que não condizem muito com as atitudes bélicas de Ares, deus da guerra: derrotado constantemente por Atena; vencido várias vezes por Héracles; ferido por diomedes; aprisionado pelos Alóadas... Era, por fim, um deus cujos templos na Grécia eram muito poucos, seu culto muito escasso.
Ares
Um deus olímpico, com tais características, convida auma reflexão.
Há os que solucionam o problema de maneira muito simples: os gregos, desde a época homérica, se compraziam em mostrar a força cega e bruta de Ares debelada e burlada pelo vigor mais inteligente de Héracles e sobretudo pela coragem lúcida, viril e refletida de Atena. A vitória da inteligência sobre a força brutat refletiria a essência do pensamento grego, e tudo estaria resolvido.
É verdade que tudo isto está correto, mas não satisfaz inteiramente.
Talvez se pudesse defender a hipótese de que Ares seja não um deus, mas um demônio popular, que se encaixou na epopéia, mesmo assim, ou por isso mesmo, desprezado pelos outros deuses. Talvez se trate, como querem outros, de um herdeiro pouco afortunado de alguma divindade pré-helênica, como já se pensou de sua comapanheira inseparável, Enio. Sua afinidade com a Trácia e suas ausências constantes do Olimpo, para atender a seus "trácios fiéis", nos inclinariam a ver no deus da guerra um estranho mal adaptado à religião grega, em cujo seio seu caráter sangrento e funesto lhe valeu um sério descrédito.
Assim como a Erínia, a "devastadora", foi qualificada por Ésquilo de deusa tão pouco semelhante aos deuses, igualmente Ares, por força de total ausência, em sua personalidade, de uma característica essencial a um deus, a virtude da beneficência, foi cognominado pelo escoliasta de Édipo Rei, de (theòs átheos), de um deus que não é um verdadeiro deus.
Seja como for, Ares jamais se adaptou ao espírito grego, tornando-se um antípoda do equilíbrio apolíneo. Realmente um estranho no ninho.

O mito de Ares

Ares - o deus da guerra na mitologia grega - é filho de Zeus, senhor do Olimpo e pai dos deuses e Hera, a esposa de Zeus, como comprova a obra de Homero pelas palavras de Zeus ao deus da guerra quando este reclama de Atena, sua meia irmã, também deusa da guerra, a Zeus após ser ferido por Diomedes guiado por ela:
“És meu filho e pariu-te esposa minha”. (ilíada, V. 758)
Ares é o deus da guerra que nutria amor pela batalha, pelo derramamento de sangue, como afirma Zeus no poema de Homero, a Ilíada:
“A rixa amas e a guerra” (Ilíada,V. 754)
Ou nas palavras de Atena:
“Um perverso inconstante” (Ilíada,V. 700)
E Hera, sua mãe:
“Que! Não refreias, soberano padre, Marte[1] Cruel que a tais e tantos gregos, ímpio e sem pejo abate?” (ilíada, V. 637)
Em outros versos mostram qual é o comportamento e a natureza do deus:
“Ó Marte, exício de homens, de muros destruidor, sangrento Marte.” (Ilíada,V. 375) / “Ó Marte, exclama, flagelo dos homens e eversor de muros.” (Ilíada,V. 24) / “Marte Homicida” (Ilíada, V. 432)
Ares
Ares exaltava a coragem e a covardia, atributos presentes no homem da antiguidade, talvez os mais presentes. A guerra fazia parte de como as sociedades se organizavam e se desenvolviam.
A própria imagem de Ares se confunde com o homem antigo preparado para a guerra.
Ares é representado como guerreiro, simplesmente.
A Grécia antiga tinha com a guerra uma relação de forma a assentar a identidade política, construindo com a guerra este mecanismo de construção.
Ares personificava a brutalidade física da guerra e lembrava as consequências desta. O deus representava junto a seus filhos - Deimos, o medo e Fobos, o pânico - que teve com Afrodite, as emoções que se descontroladas gerariam a violência, infligindo terror e pavor.
Homero mostra isso na Ilíada:
“…o brônzeo nume urra, ao sacar-se a ponta, qual nove ou dez mil homens o alarido em prélio aceso; Aterra Argeus[2] e Troas[3] do formidando Marte o grito horrendo.” (Ilíada,V.723)
Brônzeo significa feito de metal, mais especificamente o bronze, do que era feita a arma dos guerreiros e a quem as empunha torna-se audacioso e confiante.
Ares
Ares, nos mitos referentes a ele, sofre sempre constantes derrotas, como quando Afrodite pede a dois gigantes, filhos de Poseidon, que castigassem Ares pelo assassinato de Adônis e este é preso pelos gigantes Aloidas, liberto apenas por Hermes.
Os gigantes mais tarde são enganados e acabam por se matar, graças a astúcia da deusa da caça Ártemis, este fato é lembrado por Homero:
“Meses treze Efialtos e Oto Aloídas, ligaram Marte a rígidas cadeias: no éreo cárcere e sôfrego de lides[4] morrera nas prisões extenuado, se, advertido Mercúrio[5] da madrasta linda eribeira, a furto o não livrasse.” (Ilíada,V.314)
Afrodite esta que foi amante do deus da guerra, gerando filhos que são as emoções presentes no amor e na guerra. Prova do amor deAres por Afrodite, é quando esta pede para Ares auxiliá-la em Tróia, ganhando assim o rancor de sua mãe Hera e de Atena, que mostra-se incontestavelmente superior a ele.
Primeiro guiando Diomedes a feri-lo e depois quando Ares a ataca, a deusa reage, com uma pedra o fere no pescoço e o derruba, Afrodite vem em seu socorro e é por Atena também ferida, com o consentimento de sua mãe, Hera.
Nesta cena, percebe-se a união de Ares e Afrodite, a negação dos deuses para com Ares além de outras atribuições dadas sobre Ares, a dualidade entre dois aspectos da guerra, e a luta da derrota contra a vitória, atribuindo a Ares os aspectos negativos da guerra e a Atena os positivos:
“E na terrível édige, que ao raio de Jove[6] resistira, o desmedido pique lhe crava; a recuar, Minerva[7] levanta negra pedra áspera e grossa, com que seu campo antigos demarcavam; Fere ao pescoço o turbulento Marte, e lhe enfraquece os membros: sete jeiras ocupa ao longo, e o pó lhe mancha a coma, com desusado ronco o arnês ribomba. Rindo Minerva gloriosa grita: ‘Néscio! Atreves-te a mim que sou mais forte? As maldições da mãe em ti caíram, furiosa de que os Dânaos despertasses e os fedífragos Teucros auxilies.’ Disse, e os lumes arreda. Conduz Vênus[8] a Marte, que os sentidos mal cobrando, vai gemendo açoado.
A vista-o Juno e diz: ‘prole do Egífero indomada, olha a mosca impudente, que inda leva pela destra o flagelo dos humanos entre o aceso alvoroto: a ela, filha.’
Folga Minerva, e diligente parte; Senta a pesada mão no peito a Vênus que ajoelha e esmorece, e os dois prostrando, orgulha-se a Tritônia: ‘Assim caíssem, quantos protegem contra os gregos Tróia! Firmes e ousados como Vênus fossem, grande minha rival, de Marte apoio, que há muito finda a guerra, ao nosso esforço a altanada cidade se curvara’ a deusa bracinívea aqui sorriu-se” (Ilíada, XXI, 333)
Ares
Ares representa a sede de sangue, a violência desvairada e ilógica.
[1] Em Roma, Ares é conhecido como Marte. Referente ao planeta vermelho - como sangue.
[2] Gregos
[3] Troianos
[4] Insaciável em combates, Ares
[5] Hermes, deus dos viajantes
[6] Nome latino dado a Zeus
[7] Atena
[8] Afrodite

Ares (deus menor)




Na mitologia grega, Ares (em grego: Ἄρης, transl. Árēs) era filho do famoso Zeus (o soberano dos deuses) e Hera. Embora muitas vezes tratado como o deus olímpico da guerra, ele é mais exatamente o deus da guerra selvagem, ou sede de sangue, ou matança personificada.
Os romanos identificaram-no como Marte, o deus romano da guerra e da agricultura (que eles tinham herdado dos etruscos).
Entre os helenos sempre houve desconfiança de Ares.Embora também a meia irmã de Ares, Atena, fosse uma deidade da guerra, a posição de Atena era de guerra estratégica, enquanto Ares tendia a ser a violência imprevisível da guerra. O seu lugar de nascimento e sua casa verdadeira foram colocados muito longe, entre os bárbaros e trácios belicosos (Ilíada 13.301; Ovídio, Ars Amatoria, II.10;), de onde ele se retirou depois que o seu caso com Afrodite foi revelado.
"Ares" permaneceu um adjetivo e epíteto em tempos clássicos: Zeus AreiosAtena Areia, até Afrodite Areia. Em tempos micênicos, as inscrições mencionavam Eniálios, um nome que sobreviveu em tempos clássicos como um epíteto de Ares. Abutres e cães, animais que se alimentam dos cadáveres nos campos de batalha, são sagrados para ele.

Há vários filhos de Ares, Cicno (Kýknos) da Macedônia, que foi tão assassino que tentou construir um templo com as caveiras e os ossos de viajantes. Heracles matou esta monstruosidade abominável, gerando a ira de Ares, a quem o herói feriu.

ARES e AFRODITE

Ele era afetado por Afrodite, com quem teve um longo caso de amor.
Homero conta, em sua Odisséia, uma estória sobre o deus sol, Hélio, iluminando o casal que desfrutava de seus encantos e relatando seu local de encontro paraHefesto, marido de Afrodite.
Hephaestus afrodite ares Carolsfeld
O grande ferreiro preparou uma rede especial com a qual prendeu o casal em um abraço apaixonado. Ele ofereceu exibir o casal preso na rede para os deuses do Olimpo, mas as mulheres foram contra.
Homero afirma que muitos dos deuses masculinos se ofereceram para trocar de lugar com Ares.
Movido por fortes ciúmes, Ares assassinou Adônis, seu rival na preferência de Afrodite.
Os Alóadas, os dois gigantescos e temíveis filhos de Poseídon, Oto e Efialtes, para vingar Adônis, encerraram o deus da guerra num pote de bronze, dpois de o terem amarrado. Ali o deixaram durante treze meses, até que o astucioso Hermes conseguiu libertá-lo num estado de extrema fraqueza.
Três coisas nos chamam a atenção no mito de Ares: o pouquísimo apreço com que era tido por parte de seus irmãos olímpicos; a pobreza de seu culto na Hélade e, apesar de ser um deus da guerra, suas constantes derrotas para imortais, heróis e até para simples mortais.
Pública e solenemente desprezado pelos próprios pais, era ridicularizado por seus pares e até pelos poetas, que se regozijavam em chamá-lo, enttre outros epítetos deprimentes, de louco, impetuoso, bebedor de sangue, flagelo de homens, deus das lágrimas…
Um deus olímpico, com tais características, convida a uma reflexão.
Há os que solucionam o problema de maneira muito simples: os gregos, desde a época homérica, se compraziam em mostrar a força cega e bruta de Ares debelada e burlada pelo vigor mais inteligente de Hércules e, sobretudo, pela coragem lúcida, viril e refletida de Atena.
A vitória da inteligência sobre a força bruta refletiria a essência do pensamento grego, e tudo estaria resolvido.
As crônicas não referem nenhum detalhe maravilhoso ou extravagante a respeito da concepção ou do nascimento do velho Ares grego.
Uma versão, diz que Hera concebeu o turbulento deus de um contato que teve com uma flor cultivada nos campos. Flora, a deusa da vegetação, teria sido a inspiradora da terna idéia.
Mas como conciliar esta concepção lírica e bucólica, em meio aos pássaros e as flores, com o caráter rude deste deus brutal e sanguinário?
Quanto ao aspecto físico, todos são unânimes em atribuir a Ares um belo porte marcial, e de ostentar em seu peito uma soberba e reluzente armadura.
O fato é que nenhum de seus pares de imortalidade parecia lhe devotar a menor simpatia, nem mesmo seu suposto pai, Zeus, que Ihe teria dito:
Não me venha com seus choramingos, ó inconstante! É para mim o mais detestável dos deuses que habitam o Olimpo, pois ama unicamente a discórdia, a guerra e os combates. Tem o espirito intratável e teimoso de sua mãe, Hera, que sé a custo consigo reprimir com palavras. Se fosse filho de qualquer outro deus, já há muito teria sido rebaixado entre os filhos do céu!
Ares, pois, na condição de deus da guerra, anda sempre na companhia de seus dois filhos de tremenda figura, o Medo e o Terror. Quando seu carro ardente surge, precedido por estes pavorosos arautos, anunciando que a fúria das batalhas está prestes a se desencadear, poucos, com efeito, podem reprimir urn espasmo de medo e terror.
A Discórdia, com cabelos de serpentes que estão sempre a verter incessantemente uma baba infecta, vai um pouco mais adiante, espalhando a intriga e a calúnia. Porque tal é a sua vocação: onde houver dois interesses minimarnente contrapostos, é sua obrigação torná-los irreconciliáveis.
ares02 com afrodite
Se adiante vai esse perverso conjunto de arautos, fechando o cortejo estão aquelas que recebem o espantoso apelido de cadelas de Hades.  São as Queres, deusas sanguinárias, antecessoras dos nossos modernos vampiros, que merguIham sobre as vítirnas abatidas para dilacerar suas carnes e beber seu sangue, arrastando-as depois para a morada das sombras. Tais são as agradáveis companhias de que desfruta o belicoso deus.
Mas como esta cruel divindade pôde inspirar amor a Afrodite e dar a ela um filho como Eros?
Talvez, porque sendo o amor também uma batalha, com todos os lances e estratégias de uma guerra, fosse natural que dois deuses tão opostos acabassern por se sentir inevitaveimente atraídos. 
O fato é que, mesmo no amor, o atrapalhado deus não se saiu tão bem quanto esperava, pois apesar de ter conseguido render a sua amada Afrodite, teve que passar pelo dissabor de ser flagrado em pleno leito pelo marido desta, o não menos truculento Hefesto, deus das forjas.
Aprisionados ambos numa rede indestrutível, confeccionada pelo próprio Hefesto, Ares ardoroso e Afrodite infiel foram expostos a execração pública, diante de todos os deuses do Olimpo.

ARES (Marte)

aresAres, deus da guerra, simbolizado pelo abutre, era detestado pelos pais, Zeus e Hera, mas era estimado por Hades, porque as guerras que Ares provocava aumentavam a população do inferno.
Como símbolo da guerra e de seus males, sofrimentos e tristezas, infundia respeito e temor aos gregos, mas nunca foi objeto de adoração.
Ares corresponde a Marte na mitologiaromana. Filho de Zeus e Hera, simbolizava a agressividade inerente ao espiríto guerreiro. Era amante de Afrodite, a deusa do Amor e da Beleza.
Geralmente retratado com uma lança, a arma preferida dos hoplitas gregos.
Era alto e bonito, porém vaidoso e cruel.
Ele se preocupava com guerras e batalhas, entrava rapidamente em uma briga, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdia ou ganhava.
Era venerado principalmente em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes.
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4 comentários:

  1. a umica verdade e que nao existe esta historia de Deuses nao so existe um deus o meu ele e unico Jesus, vcs nao lem a Blibia ODohohoh

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    1. assim eu também acredito que aja só um Deus mais você não pode julgar o que os outros acreditam e eu gosto da historia da ``mitologia grega´´ entendeu mito não existe ;)

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    2. sim leio mas então o que vc faz nesta pagina

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  2. gosto bastante de Ares.. E me fascino por mitologia Grega e Nórdica também. Parabéns, amei o seu site!

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